A FAMÍLIA DA IMPERATRIZ LEOPOLDINA
O pai de Dona Leopoldina era Francisco II e I da Áustria, foi o último imperador do Sacro Império Romano-Germânico. O Imperador Francisco se casou quatro vezes em toda a sua vida e teve 13 filhos no total. Uma filha com sua primeira esposa e os outros 12 com sua segunda esposa.
Seu primeiro casamento foi com Isabel Guilhermina Luísa de Württemberg, duquesa de Württemberg e arquiduquesa da Áustria.
Isabel faleceu aos 22 anos em 1790 por conta de uma hemorragia incontrolável que se deu após o mal sucedido parto (que durou mais de 24 horas) de sua primeira criança.
A criança recebeu o nome de Luísa Isabel da Áustria, mas faleceu 16 meses após o nascimento.
O Imperador se casou novamente 9 meses depois da morte de sua primeira esposa.
A segunda esposa de Francisco I e mãe de todos os seus filhos foi Maria Teresa de Nápoles e Sicília, mãe de Leopoldina.
A mãe de Leopoldina era uma mulher muito alegre, sempre buscando diversões e passa tempo na corte com sua família. Amava arte, pinturas e música.
Dos 13 filhos do Imperador, 6 faleceram antes de chegar a idade adulta e 3 eram deficientes, são eles:
Como resultado do casamento entre primos de primeiro grau, 3 filhos de Francisco I e Maria Teresa nasceram deficientes. O primeiro foi Fernando, que nasceu com alguns problemas neurológicos como epilepsia e hidrocefalia, além de outros problemas mentais.
✎ Atenção: Você está autorizado a compartilhar o texto ou parte dele, desde que cite a fonte dessa forma: Texto publicado pela Professora Sabrina Ribeiro no Canal Apaixonados por História. Disponível em: (Cole o link do texto ou do vídeo aqui)
A segunda Maria Carolina, ela sofria de epilepsia e seus ataques eram tão frequentes que mal conseguia cumprir seus deveres como princesa. E a terceira Maria Ana, ela era intelectualmente deficiente, assim como seu outros dois irmãos. Possuía uma deformidade facial severa, devido ao fato de quando sua mãe Maria Teresa estava grávida, foi assustada por um orangotango que havia escapado do zoológico enquanto caminhava pelos jardins do Schonbrunn.
Leopoldina tinha uma grande admiração e carinho por sua irmã Maria Luísa, que era cerca de seis anos mais velha. As irmãs se davam muito bem e cultivaram uma amizade muito linda até o fim de suas vidas.
Leopoldina cresceu junto com os irmãos na corte e praticante isolados do mundo. A Imperatriz Maria Teresa escolhia a dedo os melhores professores da Europa para ensinar seus filhos. A própria imperatriz controlava todas as lições e atividades de suas filhas e filhos.
Enquanto nas outras cortes europeias as princesas não recebiam uma educação muito rigorosa como os príncipes, na casa dos Habsburgo era diferente, lá as meninas eram educadas para governar. Ali, as mulheres tinham um nível cultural e intelectual elevadíssimo. Desde muito jovem, Leopoldina e suas irmãs foram submetidas a um programa intensivo de aulas diárias, adquirindo conhecimentos científicos, políticos, históricos e artísticos, além de aprender vários idiomas.
A Imperatriz Maria Teresa faleceu em Hofburg, no dia 13 de abril de 1807, devido a complicações após o parto prematuro de sua última criança, Amélia Teresa.
O Imperador demorou apenas 7 meses para se casar novamente, a terceira esposa de Francisco I foi Maria Luísa Ludovica de Áustria-Este. Esta conseguia superar o nível de intelecto da segunda esposa do Imperador, era um pouco mais reservada e adotou as crianças como se fossem suas, aprimorando ainda mais a rígida educação dos enteados.
A madrasta se deu muitíssimo bem com as crianças do segundo casamento do imperador, desenvolveram uma grande amizade, talvez pela proximidade da idade, já que Maria Luísa era apenas 4 anos mais velha que sua enteada primogênita.
Leopoldina chamava sua madrasta de “querida mamãe” e a descrevia como “a pessoa mais importante de sua vida”. Era visível o carinho e cuidado que uma tinha pela outra.
Tragicamente a terceira esposa de Francisco I falece 8 anos depois e os pequenos órfãos sofrem novamente com a perda.
A morte da madrasta abalou muito Leopoldina, que em uma carta a sua tia Amélia, irmã de sua mãe, escreveu:
“(…) devo-lhe tudo que sou, ela demonstrou-me em todas as ocasiões um amor e bondade verdadeiramente tão tocantes que deveria ser acusada da mais negra ingratidão, caso o meu coração fosse capaz de esquecê-la”.
Após ficar viúvo pela terceira vez, Francisco I procurou uma nova esposa e, sete meses depois, casou-se pela quarta e última vez com Carolina Augusta da Baviera.
Cronologia dos casamentos, nascimentos e mortes das esposas e filhos de Francisco II:
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FONTES & LIVROS:
REZZUTTI, Paulo. D. Leopoldina: a história não contada. A mulher que arquitetou a Independência do Brasil. Editora: LeYa.
Professora Sabrina Ribeiro
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